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Do espumante
Nature ao Doce
Os espumantes podem ser classificados conforme o tipo de
uva utilizado, a safra e o grau de açúcar residual. O mais seco
dos espumantes recebe a distinção de Brut Nature (semdosagem
ou licor de expedição). Para esclarecer, vamos às divisões
regulamentares:
Brut Nature
– é aquele espumante sem adição de açúcar
Extra Brut
– ultra-seco – contém de 0 a 6g/l de açúcar
Brut
– seco – contém menos de 15g/l de açúcar
Extra-seco
– meio-seco – contém entre 12g/l e 20g/l de açúcar
Seco
– ligeiramente doce – contém entre 17g/l e 35g/l de açúcar
Meio doce/Demi-sec
– razoavelmente doce – contém de 33 a
50g/l de açúcar
Doce
– tipo Moscatel – contém mais de 50g/l de açúcar
A harmonização – na maioria das vezes determina o tipo
de espumante a ser apreciado. Os defensores do Brut são
categóricos em afirmar que é um espumante universal.
Acompanha dos aperitivos à sobremesa.
Mas para poder saborear o espumante em sua variedade,
dá para levar em consideração o seguinte: assim como o
vinho tranquilo, o espumante acompanha o estilo do
prato. Uma salada com camarões, por exemplo, cai bem
com um Brut; com carpaccio, um espumante Rosé; com
canapés ou caviar, um Pericó Nature.
Ospratoscomcarnesvermelhasemolhosdesaborforte
são mais difíceis de harmonizar. Para acompanhar o
espumante na refeição principal, pratos mais leves,
com frutos do mar ou peixes, harmonizam melhor
com um branco brut.
Para pratos de sabor pouco mais intenso, cai bem
um rosé. Por falar em rosé, cabe aqui um parênteses:
no espumante rosé brut predomina a uva tinta. Ele
pode ser obtido com assemblage de vinhos brancos
e tintos ou pela maceração de uvas tintas (com ou
sem a Chardonnay) até se obter a cor desejada. Com
a variedade produzida na Altitude, pode-se afirmar
que o espumante rosé brut é de grande versatilidade,
aliando frescor e vivacidade, mesmo feito com
Cabernet Sauvignon e Merlot como o da Pericó.
Goulart Consultoria em Comunicação
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